quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Vida de Pe. Severo Maria Ferrari



Padre Severino Mª Ferrari, filho de Giovanni Ferrari e Giacomina Tonelli, nasceu no dia 13 de setembro de 1937 foi batizado com seis (6) dias de vida, no dia 19 de setembro 1937 na paróquia Santa Maria Madalena na cidade de Brandico, na província de Brescia – Itália.
Vida Religiosa
Ingressou no seminário (colégio São Francisco), na cidade de Lodi em 1955, com 18 anos de idade. Entrou para o noviciado no dia 28 de outubro de 1958 na cidade de Monza sendo coroado com a primeira profissão religiosa no dia 08 de dezembro 1959.
Severo recebeu a ordenação sacerdotal no dia 21 de Janeiro de 1968 em Roma pela Congregação dos Clérigos Regulares de São Paulo (Brnabitas).
Em 3 de outubro de 1969, Padre Severo junto com o padre Giovanni Incampo (Atual provincial dos padres Barnabitas), Padre Bonifácio Rodrigues e Irmão Colangelo viajaram em missão para o Brasil, os missionários desembarcaram no Brasil em 12 de outubro de 1969 (dia de Nª Sª Aparecida, padroeira do Brasil). Sua primeira missão foi para Bragança na prelazia do Guamá, hoje Diocese de Bragança, como coadjutor do padre Mario Bozzoli, na época vigário de Bragança (vigário da catedral).
Em 1971 foi destinado para Basílica de Nazaré em Belém ficando ali por apenas um ano. Padre Severo foi um grande missionário nas paróquias de Augusto Correa, Capitão Poço, Garrafão do Norte, Ourém e tantos outros lugares aqui não mencionados.
Chegou na Paróquia Nª. Sª. do Perpetuo Socorro (Bragança/PA) em 1998, em definitivo. Na época a Paroquia não tinha muitos recursos, então Padre Severo logo preocupou-se em construir as capelas das comunidades da paroquia, para isso, pediu recursos financeiros para os seus familiares na Italia que sempre atendiam ao seu pedido. Com as capelas em pontos estratégicos na Paróquia Nª. Sª. do Perpetuo Socorro, que tem dimensões de diocese, a evangelização ficaria mais eficaz, e assim foi feito. Hoje a Paroquia tem 34 comunidades com suas respectivas capelas, e a maioria delas construída por iniciativa de Padre Severo, todas com a mesma estética simples, simplicidade que identificava o saudoso Padre.
Falecimento
Faleceu na terça feira 23 de outubro de 2012, vítima de Dengue Hemorrágica e complicação hepática, estava internado há 36 dias no Hospital Beneficente Portuguesa em Belém. A primeira Missa de corpo presente foi celebrada na tarde de terça feira (23) no Santuário Nª. Sª. do Perpetuo Socorro onde Severo, incansável, costumava atender os penitentes. Na madrugada de terça/quarta centenas de pessoas foram se despedir e homenagear Pe. Severo no Santuário.
Na manhã de quarta feira 24 de outubro de 2012 às 10:00h foi celebrada a segunda Missa de corpo presente, com a presença em massa dos paroquianos e fiés de outras cidades por onde o querido Sacerdote passou, estava também os seus irmãos de congregação (Padres Barnabitas).
O enterro aconteceu no Cemitério Campo da Saudade no Bairro Vila Sinhá às 11:30h, onde puderam dar seu último adeus entoando a canção que ele costumava exortar-nos em suas homilias “A decisão é tua”.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Bento XVI abre o Ano da Fé: "Redescobrir a alegria de crer!"


Exatamente cinquenta anos depois da abertura do Concílio Vaticano II, o Papa celebrou na manhã desta quinta-feira, 11, a abertura do Ano da Fé, por ele convocado com o objetivo da Nova Evangelização e com o olhar dirigido ao futuro e ao novo legado do Concílio.
Bento XVI presidiu a Missa com um total de 400 concelebrantes: 80 cardeais, 14 padres conciliares, 8 patriarcas de Igrejas orientais, 191 arcebispos e bispos sinodais e 104 Presidentes de Conferências Episcopais de todo o mundo. Estavam também presentes na Praça São Pedro Bartolomeu I, Patriarca Ecumênico de Constantinopla, e o Primaz da Comunhão Anglicana, Rowan Williams.
O Papa iniciou sua homilia explicando que a celebração desta manhã foi enriquecida com alguns sinais específicos: a procissão inicial, recordando a memorável entrada solene dos padres conciliares nesta Basílica; a entronização do Evangeliário, cópia do utilizado durante o Concílio; e a entrega, no final da celebração, das sete mensagens finais do Concílio e do Catecismo da Igreja Católica.
Bento XVI disse que o Ano da fé tem uma relação coerente com todo o caminho da Igreja ao longo dos últimos 50 anos: desde o Concílio, passando pelo Magistério do Servo de Deus Paulo VI, que proclamou um "Ano da Fé", em 1967, até chegar ao  Grande Jubileu do ano 2000, com o qual o Bem-Aventurado João Paulo II propôs novamente a toda a humanidade Jesus Cristo como único Salvador, ontem, hoje e sempre.
Lembrando aquele dia, Bento XVI evocou o Bem-Aventurado João XXIII no Discurso de Abertura do Concílio Vaticano II, quando apresentou sua finalidade principal: “que o depósito sagrado da doutrina cristã fosse guardado e ensinado de forma mais eficaz”. Papa Ratzinger revelou aos presentes o que experimentou: “uma tensão emocionante em relação à tarefa de fazer resplandecer a verdade e a beleza da fé no nosso tempo, sem sacrificá-la frente às exigências do presente, nem mantê-la presa ao passado”.
Para o Papa, o mais importante, especialmente numa ocasião tão significativa como a atual, é reavivar na Igreja “aquela mesma tensão positiva, aquele desejo ardente de anunciar novamente Cristo ao homem contemporâneo, sempre apoiado na base concreta e precisa, que são os documentos do Concílio Vaticano II”.
“A referência aos documentos protege dos extremos tanto de nostalgias anacrônicas como de avanços excessivos, permitindo captar a novidade na continuidade. O Concílio não excogitou nada de novo em matéria de fé, nem quis substituir aquilo que existia antes. Pelo contrário, preocupou-se em fazer com que a mesma fé continue a ser vivida no presente, continue a ser uma fé viva em um mundo em mudança”.
De fato – prosseguiu o Pontífice – “os Padres conciliares quiseram abrir-se com confiança ao diálogo com o mundo moderno justamente porque eles estavam seguros da sua fé, da rocha firme em que se apoiavam. Contudo, nos anos seguintes, muitos acolheram acriticamente a mentalidade dominante, questionando os próprios fundamentos do ‘depositum fidei’ a qual infelizmente já não consideravam como própria diante daquilo que tinham por verdade”.
Portanto, “se a Igreja hoje propõe um novo Ano da Fé e a nova evangelização, não é para prestar honras, mas porque é necessário, mais ainda do que há 50 anos!” – exclamou. “Nas últimas décadas, observamos o avanço de uma "desertificação" espiritual, mas, no entanto, é precisamente a partir da experiência deste vazio que podemos redescobrir a alegria de crer, a sua importância vital para nós homens e mulheres. E no deserto existe, sobretudo, necessidade de pessoas de fé que, com suas próprias vidas, indiquem o caminho para a Terra Prometida, mantendo assim viva a esperança. A fé vivida abre o coração à Graça de Deus, que liberta do pessimismo”.
Este, portanto – concluiu Bento XVI – é o modo como podemos representar este ano da Fé: "uma peregrinação nos desertos do mundo contemporâneo, em que se deve levar apenas o que é essencial: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem duas túnicas - como o Senhor exorta aos Apóstolos ao enviá-los em missão - mas sim o Evangelho e a fé da Igreja, dos quais os documentos do Concílio Vaticano II são uma expressão luminosa, assim como o Catecismo da Igreja Católica, publicado há 20 anos".
Por fim, o Papa recordou que no dia 11 de outubro de 1962, celebrava-se a festa de Santa Maria, Mãe de Deus. “Que a Virgem Maria brilhe sempre qual estrela no caminho da nova evangelização. Que Ela nos ajude a pôr em prática a exortação do Apóstolo Paulo: ‘A palavra de Cristo, em toda a sua riqueza, habite em vós. Ensinai e admoestai-vos uns aos outros, com toda a sabedoria... Tudo o que fizerdes, em palavras ou obras, seja feito em nome do Senhor Jesus. Por meio dele dai graças a Deus Pai’”.
(Fonte: Rádio Vaticana)

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Bento XVI concede Indulgência plenária por ocasião do Ano da Fé


  

Da Redação, Rádio Vaticano

Por ocasião do Ano da Fé, o Papa Bento XVI concede o dom da Indulgência Plenária. A Santa Sé divulgou nesta sexta-feira, 5, o decreto da Penitenciária Apostólica com o qual se concede a indulgência.

As disposições estabelecidas pela Penitenciaria Apostólica indicam que podem obter a indulgência os fiéis verdadeiramente arrependidos, que tenham expiado os próprios pecados com a penitência sacramental e elevado orações segundo as intenções do Sumo Pontífice. Isso de acordo com as seguintes situações:

- toda vez que participarem de pelo menos três momentos de pregações durante as Santas Missões, ou de pelo menos três lições sobre as Atas do Concílio Vaticano II e sobre os Artigos do Catecismo da Igreja Católica, em qualquer igreja ou local idôneo;

- toda vez que visitarem em forma de peregrinação uma Basílica Papal, um catacumba cristã, uma Igreja Catedral, um local sagrado designado pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé, e ali participarem de alguma função sagrada ou se detiverem para um tempo de recolhimento, concluindo com a oração do Pai-Nosso, o Credo, as invocações a Nossa Senhora e, de acordo com o caso, aos Santos Apóstolos ou Padroeiros;

- toda vez, nos dias determinados pelo Ordinário do lugar para o Ano da Fé, em algum local sagrado participarem de uma solene celebração eucarística ou da Liturgia das Horas, acrescentando a Profissão de Fé em qualquer forma legítima;

- um dia livremente escolhido, durante o Ano da Fé, para a visita do batistério ou de outro lugar no qual receberam o sacramento do Batismo, se renovarem as promessas batismais em qualquer fórmula legítima.

Aos idosos, doentes e a todos os que por motivos legítimos não puderem sair de casa, concede-se de igual modo a Indulgência plenária nas condições de costume. Isso se unidos com o espírito e com o pensamento aos fiéis presentes, especialmente nos momentos em que as palavras do Pontífice ou dos Bispos Diocesanos forem transmitidas pela televisão ou pelo rádio, recitarem na própria casa ou onde estiverem o Pai-Nosso, o Credo e outras orações conformes as finalidades do Ano da Fé, oferecendo seus sofrimentos ou as dificuldades da própria vida.

Fonte: CN

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